E com qualidade de vida padrão primeiro mundo !
Não vamos falar da saúde, nem da aposentadoria, nem da educação que a gente gostaria de ter no Brasil. Até porque aqui na Nova Zelândia eles também reclamam, mesmo estando entre os 10 melhores países para se viver segundo o ranking de IDH das Nações Unidas.
Vamos falar sobre qualidade de vida nas cidades - e falar um pouquinho de Hamilton.
Hamilton (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamilton_(Nova_Zel%C3%A2ndia)) é a maior cidade do interior da Nova Zelândia. Se considerarmos as grandes cidades do litoral (Auckland, Wellington, Christchurch, Dunedin e outras), ela é a 4ª maior em área urbana e a 7ª maior em população com aproximadamente 185.000 habitantes.
Olhando no Google maps (https://maps.google.com.br/maps?q=hamilton+new+zealand), dá prá ver a cidade cercada de verde - Hamilton se tornou o que é por dois motivos: por estar localizada em uma região de terras férteis (que foram tomadas à força dos Maoris pelos ingleses, mas isso é uma longa história . . . ) e por ser um dos pontos mais extremos para navegação no rio Waikato, o maior da Nova Zelândia.
Afastando um pouco no Google Maps, dá para ver o Mar da Tasmânia a oeste, o Oceano Pacífico a leste e a Baía de Thames ao norte. Dá para ver Auckland (a maior cidade da Nova Zelândia) ao norte e Wellington, a capital do país, mais ao sul. Dá também para ver o lago Taupo, bem perto do Monte Ruapehu, onde nasce o rio Waikato.
Pois é sobre o Waikato River (http://en.wikipedia.org/wiki/Waikato_River) e sobre qualidade de vida que vamos falar um pouquinho hoje. Ou mostrar, pois uma imagem vale mais do que mil palavras.
Essa foto é de fevereiro de 2013, quando chegamos em Hamilton.
Aqui muitas pessoas costumam terminar o expediente de trabalho por volta das 17.00h, e isso se estende a maioria das lojas no centro comercial... e é fácil entender a razão... 07 de novembro - horário de verão - final de tarde maravilhoso... é hora de caminhar, correr, pedalar, subir rio acima de caiaque, enfim... vale qualquer atividade física ao ar livre...
Para nós, acostumados a um ritmo um pouco mais puxado, não é muito fácil desligar o computador às 17.00h, mas estamos tentando aprender ...
...hoje, por exemplo, às 17:15h estávamos em casa. Conversamos um pouco com os vizinhos (um casal de brasileiros - nossos anjos da guarda aqui na terra dos Kiwis, olha nossa sorte) e jantamos cedo. Após o jantar - hora de passear!
Fomos até a beira do rio Waikato, no Memorial Park, um dos muitos que existem na cidade (muitos deles ligados por passarelas/ciclovias).
Dá para ver ao fundo a Ponte de Hamilton East, que normalmente fica iluminada e colorida às sextas à noite.
Final de tarde sentados na escadinha de madeira (quase dentro do rio), observando a correnteza, a vegetação nas margens do rio, pessoas remando, correndo, passeando, os patos aterrissando na água, às vezes brigando (sempre tem um chato que bota os outros para correrem ou nadarem...), e de repente... um baby duck...
...ah, aqui eles tem placa de transito avisando que ha patinhos por perto... e as vezes recebemos umas mensagens (isso no Instituto de Pesquisa) relembrando que estamos com patinhos no campus e que o cuidado deve ser redobrado!
Pois é . . . será que um dia teremos essa qualidade de vida no nosso país???
"Brasil / meu Brasil brasileiro / meu mulato inzoneiro / vou cantar-te nos meus versos!!!!!"
Abraços Kiwis,
Felipe & Lu
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